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  • Foto do escritorlvaz64

Transplantação de carvalhos por alunos do 5⁰B e do 5⁰C

Atualizado: 13 de abr.





Ontem dia onze de abril, a meio da manhã, um grupo de alunos da Turma do 5⁰C e da Turma do 5⁰B, deslocaram-se a um dos pequenos bosques da Escola e na companhia do professor Luís Vaz e da professora Teresa Oliveira para recolherem algumas plântulas de carvalho-alvarinho (Quercus robur), e com muito cuidado retirarem do solo a plântula de carvalho e transplantá-lo para um pequeno vaso. Foram realizadas algumas transplantações, nomeadamente de carvalhos e azevinhos, duas das espécies que o Eco Escolas da EBVV, se comprometeu a produzir num pequeno espaço dentro da nossa Horta Pedagógica para mais tarde serem recolhidas pela Associação Alva, associação que realizou recentemente uma parceria nesse sentido.




A sementeira em vasos permite-nos seguir o processo de germinação das bolotas e o desenvolvimento dos carvalhinhos. Há vantagens pedagógicas - acompanhar estes processos, pois além de ser motivador, possibilita a realização de algumas atividades experimentais - mas também há vantagens do ponto de vista da produção florestal. Se assim não fosse, não existiriam pequenas árvores em viveiros. O desenvolvimento inicial em vasos confere alguma proteção às jovens plantas contra condições meteorológicas e climáticas desfavoráveis, para além de evitar a ação de predadores. Dá-nos também a certeza e a satisfação, na altura de plantar, que já temos árvores num determinado local.



A outra atividade prevista é a sementeira direta de bolotas, que permite um crescimento da raíz sem constrangimentos. Nos carvalhos - árvores de raíz muito profunda - ainda antes de se observar qualquer parte aérea já a raíz poderá ter vários centímetros (ou mesmo decímetros) de comprimento. Enquanto houver reservas nutritivas na semente, a raíz poderá atingir zonas mais profundas em busca de água e nutrientes inorgânicos, assegurando um crescimento mais rápido do pequeno carvalho. No entanto estas sementeiras não poderão ser de momento realizadas, devido à falta de bolotas, mas estão planeadas para o futuro.



Resta-nos agradecer toda a dedicação e empenho dos alunos envolvidos das turmas do 5ºB e do 5ºC, bem como á professora Teresa Oliveira e ao professor Luís Vaz.


Vila Verde, 12 de abril de 2024


Manuel Esteves

( Coordenador do projeto Eco Escolas da EBVV)


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