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Foto do escritorlvaz64

Ação de educação ambiental sobre o Controlo de plantas invasoras Fase II / pinheirinha-de-água

Alunos a remover a planta aquática invasora, a pinheirinha-de-água.




Hoje logo pela manhã, o Sr. Engenheiro Adelino Silva da Câmara Municipal de Vila Verde, os professores Luís Vaz e Miguel Machado conduziram todos os alunos da turma do sexto A, até à praia fluvial da Malheira no rio Homem. O trajeto foi percorrido a pé 👣 sem grandes problemas. Ao chegar à praia fluvial da Malheira, os alunos reuniram-se em grupos e escutaram com muito interesse o Sr. Engenheiro Adelino Silva, que mostrou in loco, a planta aquática, pinheirinha-de-água (Myriophyllum aquaticum), que infelizmente coloniza em muitas áreas do rio Homem e interfere no equilíbrio dos nossos ecossistemas naturais. Falou sobre a sua ecologia e revelou algumas técnicas para ajudar a erradicar está mesma espécie invasora. Os alunos da turma do sexto A ouviram com muito interesse todas as explicações e chegaram mesmo a retirar do leito do rio alguns pés desta planta invasora.




A pinheirinha-de-água (Myriophyllum aquaticum) é uma planta aquática da família Haloragaceae, nativa da América do Sul, onde tem uma distribuição alargada no Sul da Argentina, Chile, Paraguai, Perú e sul do Brasil, mas também ocorre no Uruguai, Bolívia e Colômbia.


O professor Luís Vaz realiza algumas explicações sobre as etapas dos trabalhos a realizar no campo


É uma planta enraizada, robusta, que pode apresentar caules submersos e emersos. Os caules submersos são alongados e com folhas largas, tolerando profundidades até dois metros. Quanto aos caules emergentes, são frondosos e as folhas dispõem-se em andares com quatro a seis folhas em espiral ao longo do caule, parecendo um pequeno pinheiro ou abeto.



Atualmente, a pinheirinha-de-água pode ser encontrada em ecossistemas de água doce um pouco por todo o país, do Minho ao Algarve, mas sobretudo na Beira Litoral, Entre-Douro-e-Minho e no Ribatejo e Oeste. Ocorre em massas de água parada ou com pouca velocidade de corrente e ricas em nutrientes, como sistemas fluviais, lagoas, pauis, valas de terra, charcos, albufeiras e solos encharcados como margens de rios ou outros, e ainda em arrozais.

Depois deslocamo-nos para um zona arborizada numa das margens para iniciarmos outra ação, a do controlo das acácias mimosas, outra planta invasora. Ver artigo seguinte.


Vila Verde, 24 de abril de 2023


Luís Vaz


(Coordenador do Eco-Escolas da EBVV)


Mas afinal qual é o problema com a pinheirinha-de-água?

A pinheirinha-de-água diminui a quantidade e qualidade das massas de água, reduz o seu valor recreativo e potencial de utilização (por exemplo irrigação ou navegação) e causa dificuldades no escoamento da água, favorecendo cheias e enxurradas. Interfere ainda com sistemas de rega e centrais hidroelétricas e pode causar danos noutras infraestruturas como as pontes, e também em aquacultura.

Como resultado, provoca a redução de biodiversidade e desequilibra os ecossistemas, prejudicando gravemente o seu funcionamento.






113 visualizações5 comentários

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5 Comments


avelino ferreira
avelino ferreira
Apr 29, 2023

Foi uma boa manhã ! Espero que isto se repita mais vezes 😃

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Rafael Costa Rodrigues
Rafael Costa Rodrigues
Apr 29, 2023

Obrigado foi uma boa manhã!

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barbara53104
Apr 28, 2023

Continuem o bom trabalho!!!!😁

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Íris Gomes Rodrigues
Íris Gomes Rodrigues
Apr 24, 2023

Foi uma manhã muito bem passada!!

Espero que venham mais, para continuarmos a ajudar o meio ambiente e a natureza!!


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Adelino Manuel Pinheiro Marques da Silva
Apr 24, 2023

Excelente!

Grande exemplo desta Eco-Escola 😊

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