Alunos a remover a planta aquática invasora, a pinheirinha-de-água.
Hoje logo pela manhã, o Sr. Engenheiro Adelino Silva da Câmara Municipal de Vila Verde, os professores Luís Vaz e Miguel Machado conduziram todos os alunos da turma do sexto A, até à praia fluvial da Malheira no rio Homem. O trajeto foi percorrido a pé 👣 sem grandes problemas. Ao chegar à praia fluvial da Malheira, os alunos reuniram-se em grupos e escutaram com muito interesse o Sr. Engenheiro Adelino Silva, que mostrou in loco, a planta aquática, pinheirinha-de-água (Myriophyllum aquaticum), que infelizmente coloniza em muitas áreas do rio Homem e interfere no equilíbrio dos nossos ecossistemas naturais. Falou sobre a sua ecologia e revelou algumas técnicas para ajudar a erradicar está mesma espécie invasora. Os alunos da turma do sexto A ouviram com muito interesse todas as explicações e chegaram mesmo a retirar do leito do rio alguns pés desta planta invasora.
A pinheirinha-de-água (Myriophyllum aquaticum) é uma planta aquática da família Haloragaceae, nativa da América do Sul, onde tem uma distribuição alargada no Sul da Argentina, Chile, Paraguai, Perú e sul do Brasil, mas também ocorre no Uruguai, Bolívia e Colômbia.
O professor Luís Vaz realiza algumas explicações sobre as etapas dos trabalhos a realizar no campo
É uma planta enraizada, robusta, que pode apresentar caules submersos e emersos. Os caules submersos são alongados e com folhas largas, tolerando profundidades até dois metros. Quanto aos caules emergentes, são frondosos e as folhas dispõem-se em andares com quatro a seis folhas em espiral ao longo do caule, parecendo um pequeno pinheiro ou abeto.
Atualmente, a pinheirinha-de-água pode ser encontrada em ecossistemas de água doce um pouco por todo o país, do Minho ao Algarve, mas sobretudo na Beira Litoral, Entre-Douro-e-Minho e no Ribatejo e Oeste. Ocorre em massas de água parada ou com pouca velocidade de corrente e ricas em nutrientes, como sistemas fluviais, lagoas, pauis, valas de terra, charcos, albufeiras e solos encharcados como margens de rios ou outros, e ainda em arrozais.
Depois deslocamo-nos para um zona arborizada numa das margens para iniciarmos outra ação, a do controlo das acácias mimosas, outra planta invasora. Ver artigo seguinte.
Vila Verde, 24 de abril de 2023
Luís Vaz
(Coordenador do Eco-Escolas da EBVV)
Mas afinal qual é o problema com a pinheirinha-de-água?
A pinheirinha-de-água diminui a quantidade e qualidade das massas de água, reduz o seu valor recreativo e potencial de utilização (por exemplo irrigação ou navegação) e causa dificuldades no escoamento da água, favorecendo cheias e enxurradas. Interfere ainda com sistemas de rega e centrais hidroelétricas e pode causar danos noutras infraestruturas como as pontes, e também em aquacultura.
Como resultado, provoca a redução de biodiversidade e desequilibra os ecossistemas, prejudicando gravemente o seu funcionamento.
Foi uma boa manhã ! Espero que isto se repita mais vezes 😃
Obrigado foi uma boa manhã!
Continuem o bom trabalho!!!!😁
Foi uma manhã muito bem passada!!
Espero que venham mais, para continuarmos a ajudar o meio ambiente e a natureza!!
Excelente!
Grande exemplo desta Eco-Escola 😊