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1ª Plantação de carvalhos na Escola neste ano letivo. O futuro da floresta Portuguesa começa hoje

Atualizado: 22 de out. de 2018

11h 10 minutos de Sexta feira dia 19/10/2018





No passado ano, semeamos as bolotas em embalagens de leite com recurso a solo próprio para esta técnica. Só dois terços germinaram e destas uma boa parte secou com o verão quente e seco. Enfim cerca de dez carvalhos (9 Quercus robur e 1 Quercus suber) sobreviveram até este outono ainda quente. Foram essas dez plantas resistentes que ontem cerca de Dez alunos "resistentes" que integram o Projeto Eco-Escolas (desde o ano passado), tiveram o privilégio de plantar estes carvalhos no belo jardim da Escola Básica de Vila Verde. Um dos fundadores dos atuais jardins da nossa Escola e quiçá, talvez um dos maiores responsáveis pela atual rica composição e grande diversidade vegetal destes mesmos jardins, o Exmo senhor professor Francisco Bezerra (do grupo 230) deu-nos o privilégio de nos acompanhar nesta mui nobre atividade de campo, a ele o nosso muito obrigado por tudo que fez ao longo destes últimos "trinta e tal anos", para que os jardins da nossa Escola fossem cada vez mais bonitos e com maior Biodiversidade, sem esquecer as espécies autóctones.









Distribuição europeia das duas espécies do género Quercus, não perenifólias, que ocorrem na região Norte do nosso país. (modificado de Castroviejo et al, 1997)















Como se pode constatar pela imagem, o carvalho Roble ou carvalho Alvarinho (Quercus robur L.) já é uma espécie que germina espontaneamente nos nossos jardins ou não fosse este o seu habitat natural. Como tal a "regeneração natural" desta mesma espécie é um facto que se pode constatar nos nossos jardins. O futuro florestal do nosso País passará sem dúvida pelo incremento de bosques desta mesma espécie, isto é claro para as áreas florestais do noroeste de Portugal, já que nas outras zonas do País teremos outras espécies características (ao todo temos 8 espécies diferentes de carvalhos, sem contar com os híbridos) .


PARA REFLETIR:


Não deveremos esquecer que as explorações agro-florestais mono específicas (compostas apenas por uma só espécie vegetal) como por exemplo a  de pinheiros bravos ou de eucaliptos, são promotoras do empobrecimento genético e da própria “diversidade vegetal”, pois são explorações que provocam baixas drásticas na Biodiversidade, como também são formações de elevada homogeneidade genética.

Isto implica maiores riscos de catástrofes, como incêndios de grandes proporções e maior predisposição para  propagações de epidemias. ............


Luís Beleza Vaz

(professor do grupo 230)

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